SOCIEDADE EM REDE E OS MOVIMENTOS SOCIAIS
Esse presente ensaio teórico pretende discutir o conceito de sociedade em rede e a teoria dos movimentos sociais, levando em consideração o conceito de capital social, compreendendo que as instituições sociais assim como a grande parte dos sujeitos que compõe o tecido social, apresentam-se conectados e integrados e em muitos casos envolvidos em movimentos sociais.
A Sociedade em Rede
As transformações sociais nos últimos séculos foram significativas, assim como os conhecimentos que foram produzidos, a tradição do pensamento racionalista e iluminista, influencia nossa forma de pensamento e foi reforçada por diversas teorias como o Marxismo, pelas Revoluções Industriais pela Sociedade Pós Industrial, e contemporaneamente a Sociedade da Informação ou do Conhecimento, porém Castells (2005) ressalta que a questão da rede sempre esteve associada a todos esses momentos, entretanto com a evolução dos sistemas tecnológicos o desenvolvimento da internet e de diversos meios de comunicação, propiciou uma aceleração nas redes sociais, assim conhecer a dinâmica das redes torna-se uma possibilidade de compreender e olhar a estrutura social.
Muitos estudos já foram desenvolvidos, e cabe destacar alguns pontos principais sobre a questão das redes que são comuns a todas as sociedades independentes de sua cultura.
A sociedade em rede, em termos simples, é uma estrutura social baseada em redes operadas por tecnologias de comunicação e informação fundamentadas na microeletrônica e em redes de computadores que geram, processam e distribuem informação a partir de conhecimento acumulados nos nós dessas redes. (...) O que a sociedade em rede é atualmente não pode ser decidido fora da observação empírica da organização social e das práticas que dão corpo à lógica da rede. (Castells, 2005, p 20).
Essas observações empíricas, levaram o autor a organizar um conjunto de idéias com base no material acadêmico já produzido. Resume alguns pontos de transformações observados na prática social: da economia, das empresas, do trabalho, da sociabilidade e política; aprofundar esses pontos demandaria um artigo muito mais extenso, porém destacar esses pontos que são transformados serve para contextualizar a complexidade de tal tema, mas olhando de forma geral podemos salientar, que “nós estamos na sociedade em rede, apesar de nem todos, nem todas as coisas estarem incluídas nas redes” (Ibidem, p. 26).
Muitas transformações sociais são visíveis como a questão do trabalho, da tecnologia entre outras, entretanto o caminho que Castells (2005) percorre diz respeito ao debate político e destaca a importância da sinergia entre: “setores como a tecnologia, os negócios, a educação, a cultura, a reestruturação espacial, o desenvolvimento de infra-estruturas, a mudança organizacional e a reforma institucional.” (Ibidem, p. 27). Na busca da compressão desses pontos, o autor analisa diversos movimentos sociais no mundo ocidental e oriental.
A sociedade em rede sempre existiu, e desde os primórdios da civilização é possível notar o desenvolvimento das redes, entretanto com a inserção da tecnologia, a internet entre outros meios, fortaleceu e fez com que as redes sociais tivessem foco de estudos e de análises a partir do empírico. A compreensão da sociedade em rede compreende diferentes dimensões da vida social, tendo como objetivo tornar mais igual a relação entre as pessoas, assim “um mundo em rede exige uma verdadeira sociedade em rede, o que significa promover a igualdade econômica e social”[1] (Slaughter 2009, p. 104).
Promover essa igualdade econômica e social, talvez seja o maior desafio de todos tendo em vista as oposições e divergências nas relações sociais entre os diversos atores e instituições sociais, discutir a sociedade em rede nessa perspectiva exige uma breve contextualização sobre as ações coletivas.
Ação Coletiva e Movimentos Sociais
No que diz respeito ao tema ação coletiva, existem muitas abordagens teóricas, assim nesse contexto tentarei com base nos autores escolhidos contextualizar as principais tendências no estudo dos movimentos sociais, muitos foram os autores que analisaram e estudaram os movimentos sociais, entretanto será delimitado alguns autores tais como: Touraine (1999); Melucci (2001); Castells (2002 e 2005); Scherer-Warren e Krischke (1987), Gohn (1997); Olson, (1999); Riechamann e Buey (1994), Gohn (1997 e 2003) e Doimo (1995); entretanto segue algumas breves conceituações sobre o tema que contribuíram para articular o tema em discussão.
Na tentativa de compreender as ações coletivas, Riechamann e Buey (1994), contextualizam a partir de uma teoria conhecida como Privação Relativa, onde considerava que os indivíduos geralmente se mobilizam em busca de algo que lhes faltava ou se sentiam-se injustiçados, é um comportamento considerado irracional e levado pela massa, entretanto esse aporte teórico ficou limitado não dando conta de compreender alguns movimentos que envolviam não apenas os “privados’ de algo, mas em muitos casos pessoas da classe média. Assim surge uma outra teoria que tentou compreender de um conceito conhecido como Mobilização de Recursos.
Esses estudos em torno da mobilização de recursos, considera o movimento social como uma empresa, “el modelo de movilización de recursos proporciona uma teoria integrada de como se forman las organizaciones, como se moviliza ela povo publico, y como se desarrolla el comportamiento de lãs organizaciones y se decide la táctica política” (Riechamann e Buey, 1994, 24). Identificar os movimentos como organizações pode provocar distorções, pois não considera questões políticas e ideológicas. Essa teoria é uma extensão da lógica da ação coletiva pensada por Olson (1999), que analisando as ações coletivas a partir de diversas instituições sociais, desenvolveu uma interessante e relevante teoria sobre as ações coletivas, valendo destacar que em sua essência entende que as pessoas participam e envolvem-se em movimentos sociais visando benefícios individuais, desde que o bônus seja superior ou ônus, o autor alerta ainda que somente essa explicação não é suficiente e que seria muito limitada, não dando conta de compreender algumas ações coletivas que não tem ganhos explícitos, assim aprofunda diversas questões entre essas os tamanhos dos grupos e conclui que “o tamanho é um dos fatores determinantes para definir se é ou não é possível que a busca racional e voluntária de um interesse individual gere comportamento grupal. Os grupos pequenos irão promover seus interesses comuns de um modo melhor do que os grandes” (Olson, 1999, p. 64)
O conceito adotado sobre ação coletiva e os movimentos sociais, talvez não seja o comum entre todos os autores citados, entretanto contempla algum consenso:
Defino movimentos sociais como uma ação grupal para transformação (a práxis) voltada para realização dos mesmos objetivos (o projeto), sob orientação mais ou menos consciente de princípios valorativos comuns (ideologia) e sob organização diretiva mais ou menos definida (a organização e sua direção). (Scherer-Warren e Krischke, 1987, p. 37)
Tradicionalmente, considerava-se movimento social aquele em que o conflito central era da luta de classes, porém nas atuais análises o conflito central não se encontra apenas no político e no econômico, trata-se também de um conflito cultural. As ações coletivas estão sendo dirigidas para defesa dos direitos do sujeito, que possam “combinar sua identidade cultural com uma participação maior na vida profissional, econômica e política do mundo” (Touraine, 1999, p. 135), “o sujeito opõe-se, de um lado, a regressão identitária e comunitária, do outro, a uma economia desumanizada, dessocializada, separada de qualquer sistema político e social, que pode mesmo rejeitar radicalmente.” (2001, p. 147).
Entretanto, surgem nos anos 80, na Europa novas formas de resistência, que têm sido chamadas de Novos Movimentos Sociais. Um pesquisador alemão chamado Tilmann Evers (1984), apresenta em seu clássico texto Identidade a Face Oculta dos Movimentos Sociais, a marca de um processo de transição que diz respeito à análise e compreensão do movimento social, destacando-se que “a essência destes movimentos, creio, está em sua capacidade de gerar embriões de uma nova individualidade social — nova tanto em conteúdo quanto em autoconsciência.” (p. 23). Destaca a questão da identidade individual e coletiva de novos movimentos sociais que reivindicam a questão identitária, antes não muito contemplada e discutida nas análises do movimento social clássico.
Melucci (2001) insiste que “(...) só uma teoria da ação pode fundar a análise dos movimentos sociais como objeto dotado de sentido” (p. 30) enquanto Gohn (1997) afirma que: “Talvez a única conclusão geral a que chegamos é a de que não há uma teoria única, assim como não há uma só concepção para o que se é um movimento social, e não há também um só tipo de movimento social.” (p. 327). Gohn (2003), ainda refere que a principal contribuição de Melucci foi dar atenção à questão da identidade, não se detendo somente na aparência das ações coletivas.
“Quando analisamos os chamados “novos movimentos sociais”, é importante perceber que aqueles projetos sociopolíticos que idealizavam os movimentos históricos atualizaram-se em crenças dos cidadãos” (Lopes, 2007, p. 17), essas crenças constituem as dimensões da consciência coletiva, que vão se atualizando, Sandoval (1994) ressalta a importância de não apenas descrever, mas analisar o desaparecimento de antigas formas de consciência e o surgimento dessas novas dimensões levando em consideração os contextos sociais em que se desenvolvem.
Ao mesmo tempo conceitos como sociedade civil e democracia, podem ajudar a compreender os aspectos inovadores do movimento social, mas que no caso desse breve ensaio teórico não será aprofundado, mas vale ressaltar que no caso de movimentos cooperativos é um desafio maior ainda, tendo em vista ser política de Estado. Assim levar em consideração não apenas as políticas públicas mas o próprio movimento, ou seja, buscar tentativas “de avaliar as novas formas de ação que se referem a estratégias e identidades coletivas que alteram a própria concepção da política, do ator social e do próprio horizonte da democracia.” (Gadea, 2008, p. 497).
Avaliar, analisar, compreender esses novos movimentos sociais que influenciam a ação coletiva em movimentos cooperativos situados na estrutura social é relevante para compreensão da sociedade em rede assim como situar os movimentos nessa perspectiva, ou seja, das redes.
No intuito de ir encaminhando essa questão, mas deixando em aberto para posteriores discussões, é possível salientar que um dos pontos que fica claro até o momento é que a passagem dos Movimentos Sociais para os Novos Movimentos Sociais, foi a ênfase em torno da Identidade, que começou na Europa e influenciou as análises na América Latina. As pessoas mobilizaram-se para conquistar os espaços e os direitos de serem diferentes, de poderem agir diferente, dando assim oportunidade para o surgimento de uma multiplicidade de identidades.
Partindo dessa compreensão de Novos Movimentos Sociais, que inserem novos fatores na ação coletiva, ou seja, indo além do econômico de das lutas de classes, envolvem também questões como: cultura, gênero, democracia, identidade, política, entre outros, articulando assim diferentes atores e movimentos sociais, consideramos interessante apresentar o conceito de capital social no intuito de ir afunilando a discussão.
CAPITAL SOCIAL
Loury (1977 e 1987) in Coleman (1994) utiliza o capital social como o conjunto de recursos que são inerentes às relações familiares e na organização social comunitária e que são úteis para o desenvolvimento cognitivo e social de uma criança ou jovem. Estes diferentes recursos para diferentes pessoas e pode constituir uma vantagem importante para crianças e adolescentes no desenvolvimento de seu capital humano.
Putnam (1996), em estudo realizado na Itália que durou 20 anos de 1970 a 1990, descreveu interessantes análises sobre a questão do capital social, da participação cívica, do envolvimento com iniciativas de cunho associativista; suas pesquisas e interrogações partiram de uma simples observação: O que diferencia as regiões do Norte da Itália com bom desempenho das regiões do Sul da Itália com mau desempenho? Em seus estudos constatou esse bom desempenho do Norte devia-se a relações de uma comunidade cívica.
Putnam (1996), analisa que “Os sistemas de participação cívica são uma forma essencial de capital social: quanto mais desenvolvidos forem esses sistemas numa comunidade, maior será a probabilidade de que seus cidadãos sejam capazes de cooperar em benefício mútuo” (p. 183). O que a comunidade deseja é cooperar para um fim comum, sendo que uma reciprocidade generalizada gera um grande capital social.
As relações sociais entre as pessoas é o foco do capital social, essa relação envolve confiança e reciprocidade, grupo de indivíduos com alto grau de capital social podem ter a possibilidade de promover uma ação coletiva eficaz, ou seja, o capital social, por sua vez, é criado quando há mudança das relações entre as pessoas de maneira que facilitem a ação, sendo a função do termo capital social, “identificar o valor dos aspectos da estrutura social para os atores, como recursos que podem ser usados para realizar seus interesses.” (Coleman, 1994, p. 305)[2].
De acordo com Verschoore Filho (2006)
Uma rede de cooperação pode utilizar fontes de capital social preexistentes na comunidade na qual está inserida ou pode desenvolvê-la internamente. No primeiro caso, os participantes trazem para o interior das redes todo o histórico dos relacionamentos sociais preexistentes entre eles. (p. 93)
Ressalta ainda a importância da compreensão fatores que vão além do econômico, tendo em vista que o engajamento nas redes pode ser motivado pela troca de conhecimentos, o autor ainda ressalta que o segundo aspecto ligado ao desenvolvimento do capital social interno tem como um dos critérios de acumulação sua utilização, ou seja, quando mais se utilização das relações sociais mas elas tendem a se fortalecer.
O tecido social sendo constituído pelas inúmeras conexões e relações que as pessoas estabelecem entre si e entre as instituições sociais, constitui uma sociedade em rede, conectada e interligada entre as mais diferentes nações e culturas, os valores compartilhados pelas pessoas de um mesmo grupo, aqui chamado de capital social, pode ser considerado relevante no sentido de buscar compreender e identificar esses valores compartilhados pelo grupo no intuito de fortalecer os vínculos assim como gerar ações coletivas que atendam os interesses dos grupos, essas relações podem ser fortalecidas com informações, sendo um dos aspectos dessa estrutura social interessante de análise ao capital social,
Uma forma importante de capital social é o potencial de informações que é inerente a relações sociais. Informação é importante para proporcionar uma base para a ação. Mas aquisição de informações é caro. O mínimo que exige é atenção, o que é sempre escasso. (Coleman, 1994, p. 310)[3]
Sendo a informação uma das bases para ação coletiva, a circulação livre de informações em um grupo gera em alguns casos confiança, o grupo compartilha dos acontecimentos, os fatos ocorridos, gerando assim segurança e confiança para as pessoas que participam do grupo. Na articulação entre os diferentes movimentos sociais, esse fluxo de informação foi beneficiado pelo aumento do uso da internet, por justamente facilitar a troca e o fluxo de informações.
A articulação do conceito de capital social com o conceito de redes é complementar, tendo em vista que o capital social é uma das formas de manutenção das redes sociais que são constituídas pelas relações que as pessoas estabelecem entre si, essa articulação pensando também a partir dos grupos de pessoas, conduz a pesar nos movimentos sociais, como já explicitado anteriormente.
Conclusão
A questão apresentada por Castells (2005) da Sociedade em Rede, leva em conta inúmeros aspectos sociais e sua complexidade, passando a analisar a questão da identidade cultural de diferentes movimentos sociais, a discussão conduz a trazer a tona o tema dos movimentos sociais na sociedade em rede levando em conta os aspectos de capital social dos grupos que articulam a realização de interesses comuns.
Os novos movimentos sociais apresentam diferentes demandas dos clássicos movimentos sociais que basicamente consideravam o foco a luta de classes sociais, os movimentos sociais atualmente levam em conta inúmeras outras questões, principalmente a questão da identidade do sujeito e posteriormente analisamos brevemente o conceito de capital social, onde as relações sociais de reciprocidade são relevantes para manutenção coesa dos grupos, no intuito de uma ação coletiva, Granovetter (1985) realiza uma severa critica ao "conceito sobre socialização do homem" que caracteriza basicamente através de análises econômicas, ressalta ele que isso é demasiadamente funcionalista e reconhece a importância das relações pessoais concretas e as redes de relações, a qual nomeia de imersão das transações econômicas na área social, relações na geração de confiança, na criação de expectativas, e na criação e no cumprimento de normas.
Compreender a sociedade em rede, os movimentos sociais e o capital social é relevante e brevemente foi apresentando alguns superficiais conceitos a respeito desse temas, na tentativa de articular alguns conceitos, é possível notar que a proximidade das pessoas através das redes, gera em alguma medida uma produção de capital social, ainda que de forma fragmentada a rede possibilita uma unicidade, criando assim uma consciência a respeito das demandas apresentas por grupos de interesses comuns, fortalecendo assim os laços de reciprocidade e do compartilhamento de valores.
Os novos movimentos sociais que contemplam questões diversas como citado anteriormente, inclusive e dando destaque a questão da identidade dos sujeitos envolvidos nesses movimentos, é compreendido na perspectiva das redes sociais que fazem parte, assim ao mesmo tempo que existe uma rede e ligações internas entre os membros de um movimento social, a também uma articulação com outros movimentos sociais, gerando um rede de movimentos sociais que em muitas casos de articulam em torno de um interesse ou pauta comum.
Essas redes e os movimentos sociais são constituídos por pessoas com os mais diversos interesses e motivações, entretanto para o seu êxito é necessário o desenvolvimento e a presença de inúmeros fatores, porém destacamos o conceito de Capital Social, tendo em vista contemplar as relações de confiança e reciprocidade entre os membros que compartilham interesses valores e normas comuns e que em muitos casos encontram-se organizados através de um movimento social.
A questão debatida de forma superficial suscita e instiga o aprofundamento da articulação de tais conceitos, tendo em vista que o conceito de capital social é pouco discutido na formação e desenvolvimento dos movimentos sociais, mas pode-se aprofundar o debate e a compreensão dos vínculos e valores que unem as pessoas em torno de objetivos e interesses comuns.
REFERÊNCIAS BILBIOGRÁFICAS
CASTELLS, Manuel. O poder da Identidade, Tradução Klauss Brandini Gerhardt. São Paulo: Paz e Terra, 2002.
CASTELLS, Manuel (2005). A Sociedade em Rede: do Conhecimento à Política. In: CASTELLS,
Manuel & CARDOSO, Gustavo (orgs.) A Sociedade em Rede: do Conhecimento à Acção
Política. Lisboa: Imprensa Nacional.
COLEMAN, James S. (1990) Foundations of Social Theory. Cambridge: Harvard University
Press.
DOIMO, Ana Maria. A vez e a voz do popular: movimentos sociais e participação política no Brasil pós-70. rio de Janeiro: Relume-Dumará/ANPOCS, 1995.
EVERS, Tilman. Identidade: a face oculta dos novos movimentos sociais. Novos Estudos Cebrap, São Paulo, nº 4, p. 11-23, 1984. Disponível em: acessado em 29 Set. 2009.
GADEA, Carlos A. O estudo dos movimentos sociais e a esquerda política na América Latina. Cad. CRH, Salvador, v. 21, n. 54, dez. 2008 . Disponível em . acessos em 30 nov. 2009. doi: 10.1590/S0103-49792008000300006.
GOHN, Maria da Glória. Movimentos sociais no início do século XXI: antigos e novos atores sociais. Petrópolis/RJ: Vozes, 2003.
___________. Teorias dos Movimentos Sociais: Paradigmas Clássicos e contemporâneos. São Paulo: Edições Loyola, 1997.
GRANOVETTER, Mark (1973). The Strenght of Weak Ties. American Journal of Sociology,
v. 78, n. 6, may.
Lopes, José Rogério. Movimentos sociais, negociação da realidade e modos de modernização na sociedade brasileira. Revista de Educação Pública, Cuiabá, v. 16, n. 31, maio.-ago. 2007.
MELUCCI, A. A invenção do presente; movimentos sociais nas sociedades complexas. Petrópolis: Vozes, 2001.
OLSON, Mancur (1999). A lógica da ação coletiva. São Paulo: EDUSP.
PUTNAM, Robert D. (1996). Comunidade e Democracia: a experiência da Itália
moderna. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas.
RIECHMANN, Jorge (1994). Hacia um marco teórico para el estúdio de los nuevos
movimientos sociales. IN: RIECHMANN, Jorge & BUEY, Francisco F. Redes que Dan
Libertad. Barcelona: Ediciones Paidós.
SANDOVAL, Salvador A. M. Algumas reflexões sobre cidadania e formação de consciência política no Brasil. In: SPINK, M. J. (org.) A cidadania em construção: uma reflexão transdisciplinar. São Paulo: Cortez. 1994.
SCHERER-WARREN, Ilse. Krischke, Paulo. Uma revolução no cotidiano? São Paulo: Ed. Brasiliense, 1987.
SLAUGHTER, Anne-Marie (2009). America's Edge. Power in the Networked Century. Foreign
Affairs, January/February.
TOURAINE, Alain. KHOSROKHAVAR, Farhad. A procura de si :diálogo sobre o sujeito. Tradução de Maria Ludovina Figueiredo. Lisboa : Instituto Piaget, 2001.
TOURAINE, Alain. Poderemos viver juntos? Iguais e diferentes. Tradução de Jaime A. clasen e Ephraim F. Alves. Petrópolis, RJ: Vozes, 1999.
Verschoore Filho, Jorge Renato de Souza. Redes de cooperação Interorganizacionais: A identificação de Atributos e benefícios para um Modelo de Gestão. Tese de Doutorado. Porto Alegre-RS: Programa de Pós-Graduação em Administração da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. 2006
Nenhum comentário:
Postar um comentário